No dia 30 de dezembro de 2016 o Governo Federal divulgou o novo salário mínimo nacional, o mínimo que era de 880,00 reais em 2016, passou para 937,00 reais em 2017.

 

O salário mínimo recebeu  um reajuste de 6,48%, sendo que a correção ficou abaixo da inflação projetada pelo próprio governo.

 

Na série histórica é a primeira vez após 14 anos que o mínimo recebe aumento abaixo da inflação, nos últimos 14 anos anos o salário sempre obteve ganho real. A valorização do salário mínimo induz a ampliação do mercado consumidor interno e, em consequência, fortalece a economia brasileira. Segundo o DIEESE, "a valorização do mínimo deve continuar, sobretudo porque o país segue profunda e resistentemente desigual."

 

Importante lembrar que em 2016 o Congresso Nacional havia aprovado um salário mínimo de 945,80, com aumento de 7,48%, o que acabou não se consolidando com o valor divulgado pelo governo Temer.

 

Estima-se que 47,9 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. O peso relativo da massa de benefícios equivalentes a até 1 salário mínimo é de 48,3% e corresponde a 68,6% do total de beneficiários. 

 

O valor divulgado pelo Governo Federal surpreendeu negativamente vários setores nacionais, visto que o aumento abaixo da inflação atinge diretamente aqueles que mais necessitam de valorização, principalmente frente aos diversos aumentos que estão sendo repassados aos consumidores que em sua grande maioria são trabalhadores e aposentados.